segunda-feira, 24 de maio de 2010

"A caminhada continua".


"A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista
tem que continuar..."
O Bêbado e a Equilibrista - Elis Regina.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Reflexo Interior.

E sou tão eu com você, que quando vejo já esqueci de mim...


(LL)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para meu deleite.


Ao som de Los Hermanos, acabo de concluir que a melancolia é mesmo bonita.

Um tempo frio, enevoado, seco ou meio úmido que se torna tão aconchegante, confortável e íntimo. É apenas você e seus pensamentos. Tão bom se perder livremente neles. Respirar o ar gelado de incertezas e vontades. Olhar para os lados e não ver ninguém que você tenha que se esconder. É poder chorar angústias e soluçar desamores. É ir até o fundo, o mais profundo, olhar para cima e ver uma fresta de luz que não te ilumina, mas também não deixa escurecer. Não é aquela luz carregada de um raio de sol, é uma luz opaca, suave e amena de um dia assim, que te deixa enxergar melhor.


"Eu sei, é um doce te amar.

O amargo é querer-te pra mim"

Estado

Não sei. Sinto que meu coração permanece inerte, parado. É como quando você não quer tentar mas também não quer desistir. Não chega a ser indiferença, não. É apenas... ferimento. Feridos não saem da cama.

domingo, 16 de maio de 2010

Feito em Guardanapo

Tem ideia e tem caneta:

Falta papel.

Tem lugar, tem lanchonete:

Tem guardanapo.

Tem ideia, caneta e guardanapo:

Palavras desajeitadas.

Tem estranheza, esquisitice:

Falta compreensão... 

Tem coração e sentimento:

Falta coragem.

Tem intenção e tem direito:

Falta a liberdade.

Tem o que dar e o que viver:

Contínua inverdade

O que sobra por aqui, meu amor...

É a vontade.


Leticia S.



Meu Reflexo. (LL)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ação


Inerte.

Trincheiras.

“Porque você a quer com o coração, mas não com a cabeça”, como disse certa amiga. Eu sempre tentei os dois conciliar. Estilo democracia. Mas eis que resolveram declarar guerra dentro de mim. Não há quem faça um deles erguer a tal da bandeira branca.
Dizem que o bem vence o mal. Mas, não sei. Creio que ambos visam o meu melhor, sem saber que esse bombardeio só me sufoca mais.
Contudo, ficarei aqui, quietinha. Assistindo e protagonizando meu próprio espetáculo.


10-05-10

Turbulência




Ontem eu disse que queria acabar com os meus vazamentos, deixar tudo vedado a fim de encher e explodir de uma vez. Porém, hoje, acordei com o quíntuplo deles, agora parece mais uma peneira. E não adianta colocar a mão para parar, precisaria de mil delas.
Eu não sei se isso é bom ou ruim. Tá ai outra coisa que me assola. Eu não sei mais o que é bom ou não, o que é certo ou não, o que eu sinto ou não. Parece que perdi meus sentidos junto com o meu coração.

10-05-10

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Esconderijo

Só de pensar que algumas pessoas leem isso aqui, me sinto nua, fragmentada. Exposta em meus flagelos. Escrever é como um auto-retrato do meu coração- lugarzinho este que eu teimo em esconder, que registra ali pra sempre o momento fotografado, detalhadamente. Narrativa dura e fria dos meus sentimentos que correm para se aninhar timidamente atrás do meu orgulho maior.

Ei, você, encoste a porta ao sair.
Obrigada.

Textualizando em conversas.

















- ai, ai...
- o que foi, meu bem?
- é esse tempo frio e seco...
- mas é esse tempo ou esse coração?
- na verdade...é esse tempo que insiste em combinar com o meu coração.




Laís L., Leticia S.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nostalgia


Madrugada. Mais uma assim tão fria, silenciosa e úmida. Gotas. A chuva eu vejo como o nosso ápice. É como transbordar quando de tão cheio fica. Deixa esse amor transbordar, inundar. Deixa exalar os mais variados cheiros e sabores. Deixa provocar sons estrondosos. Quanto mais alto o som, mais chove, mais transborda. Trovões. Eu quero tempestades, temporais. Intensidade? Permita deixar molhar. Deixa chover. Ventania. Eu quero ventos arrebatadores causando estragos, movendo o sentimento, arrastando com toda a sua força e fúria para que o deixe mais vivo, demasiadamente forte, destemido. Medo. Ordeno um trovão ensurdecedor seguido de um relâmpago toda vez que ousar desistir de lutar. Quero-o como castigo de meus medos e anseios para depois, arrependida, correr para seus braços quentes e acolhedores. Garoa. Sempre há de terminar assim. Depois da chuva, a calmaria.


Acalma-me com a sua presença, amor.
"Com você fica tudo bem, Tudo Certo."

domingo, 2 de maio de 2010

Incertezas.

Meu coração bate meio sem rumo, em descompasso. Mas ainda assim, feliz.