terça-feira, 7 de setembro de 2010
Pimentinha ♥
- Se você disser, eu acredito.
- Eu daria. Sem pensar duas vezes.
"Foi um dia tão bonito ontem, já disse isso, mas
repito: Foi um dia tão bonito ontem." Caio F. Abreu
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Xeque-mate
Num dia comum, em um lugar qualquer, eu a avistei. Despretensiosamente ela estava ali. Pequena, fria e perfeitamente perigosa.
Várias pessoas devem ter passado sem a ela notar, mas a mim foi instantâneo. Sua presença me fez parar, esquecer de tudo que tinha em volta por alguns instantes. Ainda paralisada me vinham várias memórias, lembranças. E eu poderia permanecer inerte em meus pensamentos, porém algo me fez voltar ao real.
- A senhora deseja mais alguma coisa? - Ouvi numa voz de fundo, quase que inaudível.
- Quanto custa? - Perguntei de forma rápida. Não queria saber quanto custava. Aquela mulher jamais saberia calcular o valor que aquilo tinha para mim.
Então, ainda submersa, eu via um trailer de cenas rápidas de como aquela coisinha agia em minha vida. Tirava-me da agonia e me levava para a satisfação de forma inacreditável. Mas também me tirava à atenção, a paz. Fazia-me sentir uma mera súdita diante dos poderes que tinha sobre mim, fazia-me menor que ela mesma. Trouxe problemas, dores, medos. Danos quase que irrecuperáveis.
Com o receio que se tem ao tocar em algo desconhecido e aparentemente duvidoso, eu a toquei. Mas como se queimasse, tirei a minha mão rapidamente.
Eu não a queria. Não precisava mais, tinha certeza. Não iria mais cair em seus golpes. Difícil demais foi para me reerguer e não deixaria mais que ela me derrubasse.
- A senhora vai levar? - Perguntou impacientemente a moça do caixa, fazendo-me voltar.
- Não. Eu não preciso disso. - Respondi com vigor.
E ao sair da loja, falei mentalmente para aquela que ficou para trás: Eu venci você.
Texto aberto para as mais diversas interpretações.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Há um ano...

Aconteceu em 24 de julho de 2009 quando incluímos a teoria na prática. A oficialização com palavras- tenham elas colaborado ou não, do que havia desencadeado o dia 27 do mês anterior.
Agora, meu amor, já faz um ano. Um ano que você é minha namorada. É tão bom poder olhar para trás e ver o quanto progredimos, crescemos e vivemos juntas. O percurso feito até aqui não foi feito somente de flores, sabemos. Muitos obstáculos, muitas barreiras e certa dose de lágrimas. Nossa história contou até com uma perda não imaginada e puramente teórica, porque na prática o amor continuou em nós, mesmo que, às vezes, um pouco acanhado.
Embora, contudo, eu não veja motivos para arrependimentos. Tudo que se desenrolou até aqui estava pré-escrito, faz parte do enredo e o epílogo foi dos melhores. Enfim.
Recordo-me bem que nesse dia, há um ano, eu já imaginava- para não dizer que sabia, como sairíamos do encontro. Era nítida a forma como já nos queríamos e nos amávamos. Mas ainda assim, o dia foi surpreendentemente bom, legal e divertido (risos).
As horas se passavam e a tensão ia subindo. Que horas aconteceria? Como, afinal, seria? Muitas coisas corriam pela cabeça e quando a esperada hora chegou, faltaram até as palavras. Um espetáculo mágico, pra variar. O dia acabou com a dada surpresa já revelada, pedida e, claro, aceita.
Sinto-me sonhar, me percebo boba lembrando esse nosso começo de romance. Dentro de mim é disseminada uma imensurável felicidade, um vivo sorriso estampado no rosto. E sabe que a razão para tudo isso é você, minha menina. É em ti que encontro paz e vontade para continuar. É a minha base, meu apoio. São os braços que eu tenho para me segurar, os olhos que me guiam e a mão que vai me acompanhar, aonde quer que eu vá, sempre.
Meus sonhos não seriam tão lindos se não tivessem sua presença, quando, na verdade, meu sonho mais bonito eu tenho em vida, que é você na minha realidade.
Espero ansiosamente pelos nossos próximos anos e atos. Pela minha vida toda com você, minha namorada.
Agradecimentos especiais para as pessoas que nos acompanharam até o presente momento. Obrigada a todos.
E o agradecimento maior para você, Amanda, por ter me concedido o sonho de atuar nesse espetáculo. Obrigado por me ensinar, motivar e acompanhar nas cenas. Peço desculpas pelas falhas e aproveito para pedir que continue comigo nessa história.
Observação: Hoje, 27 de julho de 2010, faz um ano e um mês que eu te seduzi perfeitamente e irrevogavelmente.
Feliz Décimo Terceiro! ♥
terça-feira, 13 de julho de 2010
Das coisas vividas.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Apenas mais uma de amor.

Sei que naquele momento nada mais me importava. Esqueci o passado, o tempo. Só tinha você ali.
Ainda tentei me conter, não me deixar levar. Mas eu já estava em você. Era sua. Sempre fui.
Um suspiro, uma respiração ofegante e um coração acelerado. Meus atos já não condiziam. Eu te queria ainda mais perto.
De você eu sentia o mesmo. Nesse emaranhado de amor e desamor, sentimento e confusão, vontade de ficar e medo de seguir, você também era minha. Sempre será.
Amor e desejo resultaram em entrega. Entrega de corpo porque de alma nós já estamos enlaçadas.
Depois veio aquela sensação estranha de que algo está errado. Falta uma coisa e sobram outras. Mas a vontade de ficar com você foi e permanecerá maior. Pra sempre.
Enfim, coloca a sua mão na minha, fica bem pertinho. Já me sinto firme porque tem você para me segurar. Não se preocupe com o fim que isso dará agora. Nós só estamos na primeira cena do nosso segundo ato, meu amor.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Anonimato

Eu to precisando de carinho, abraço, atenção, amor, cuidados, preocupação, aconchego e palavras bonitas. Ou talvez eu só precise de você. Sem nome, sobrenome e telefone.
Vem, vem logo. Que eu te espero no lugar de sempre, no horário combinado e com a vontade de me entregar em seus braços.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Vazio
segunda-feira, 24 de maio de 2010
"A caminhada continua".
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Para meu deleite.

Ao som de Los Hermanos, acabo de concluir que a melancolia é mesmo bonita.
Um tempo frio, enevoado, seco ou meio úmido que se torna tão aconchegante, confortável e íntimo. É apenas você e seus pensamentos. Tão bom se perder livremente neles. Respirar o ar gelado de incertezas e vontades. Olhar para os lados e não ver ninguém que você tenha que se esconder. É poder chorar angústias e soluçar desamores. É ir até o fundo, o mais profundo, olhar para cima e ver uma fresta de luz que não te ilumina, mas também não deixa escurecer. Não é aquela luz carregada de um raio de sol, é uma luz opaca, suave e amena de um dia assim, que te deixa enxergar melhor.
"Eu sei, é um doce te amar.
O amargo é querer-te pra mim"
Estado
domingo, 16 de maio de 2010
Feito em Guardanapo
Tem ideia e tem caneta:
Falta papel.
Tem lugar, tem lanchonete:
Tem guardanapo.
Tem ideia, caneta e guardanapo:
Palavras desajeitadas.
Tem estranheza, esquisitice:
Falta compreensão...
Tem coração e sentimento:
Falta coragem.
Tem intenção e tem direito:
Falta a liberdade.
Tem o que dar e o que viver:
Contínua inverdade
O que sobra por aqui, meu amor...
É a vontade.
Leticia S.
Meu Reflexo. (LL)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Trincheiras.
Dizem que o bem vence o mal. Mas, não sei. Creio que ambos visam o meu melhor, sem saber que esse bombardeio só me sufoca mais.
Contudo, ficarei aqui, quietinha. Assistindo e protagonizando meu próprio espetáculo.
10-05-10
Turbulência

Ontem eu disse que queria acabar com os meus vazamentos, deixar tudo vedado a fim de encher e explodir de uma vez. Porém, hoje, acordei com o quíntuplo deles, agora parece mais uma peneira. E não adianta colocar a mão para parar, precisaria de mil delas.
Eu não sei se isso é bom ou ruim. Tá ai outra coisa que me assola. Eu não sei mais o que é bom ou não, o que é certo ou não, o que eu sinto ou não. Parece que perdi meus sentidos junto com o meu coração.
10-05-10
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Esconderijo
Ei, você, encoste a porta ao sair.
Obrigada.
Textualizando em conversas.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Nostalgia
Madrugada. Mais uma assim tão fria, silenciosa e úmida. Gotas. A chuva eu vejo como o nosso ápice. É como transbordar quando de tão cheio fica. Deixa esse amor transbordar, inundar. Deixa exalar os mais variados cheiros e sabores. Deixa provocar sons estrondosos. Quanto mais alto o som, mais chove, mais transborda. Trovões. Eu quero tempestades, temporais. Intensidade? Permita deixar molhar. Deixa chover. Ventania. Eu quero ventos arrebatadores causando estragos, movendo o sentimento, arrastando com toda a sua força e fúria para que o deixe mais vivo, demasiadamente forte, destemido. Medo. Ordeno um trovão ensurdecedor seguido de um relâmpago toda vez que ousar desistir de lutar. Quero-o como castigo de meus medos e anseios para depois, arrependida, correr para seus braços quentes e acolhedores. Garoa. Sempre há de terminar assim. Depois da chuva, a calmaria.
Acalma-me com a sua presença, amor.
"Com você fica tudo bem, Tudo Certo."
domingo, 2 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Mas por que as pessoas não se libertam e deixam as outras livres?
TELLES, Lygia Fagundes (Minha musa) - AS MENINAS
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Não sei, não sei. Talvez a culpa seja dos padrões impostos. É.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Modificações
E ai, o que eu faço comigo?
Ao acordar.
Não chovia há dias. Não caia uma gota desde o término. Ah, que ironia. Os acasos insistem em dar o ar da graça. Eu não sei o que isso quer dizer. Foi tão súbito que bagunçou todos os meus pensamentos.
A chuva está mais intensa. Prefiro pensar que está chovendo por chover... Calma, eu estou entendendo o que quer dizer, não precisa trovejar.
E essa chuva que já foi motivo para tanto amor, hoje, só me traz recordações.
...
Assim que começa a minha manhã, nem me levantei direito e já está tudo assim, agitado. As gotas já estão cessando também. Já era hora.
E o que vem mesmo depois da chuva? Ah...
27-04-10
Isso foi mais um desabafo e realmente aconteceu. Eu nem ia postar, mas a Lê gostou. (L)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Primeira postagem.
Minha intenção é colocar aqui os sentimentos que saem de mim em forma de palavras. Sentimentos e palavras soltas.
Sem mais.